quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Atividade da Aula 02 - Brinquedos Ópticos


A tarefa é realizar pesquisa em duplas na internet sobre "Persistência retiniana" e "Efeito Phi" e citar as fontes pesquisadas. Postem aqui o resultado em comentários.

4 comentários:

  1. Leonardo Thomazin e Felipe Almeida

    Persistencia retiniana é o que faz possivel a ilusão de movimento causada pela exposição de um sequência de imagens em frações de segundo, o que faz possível a existência do cinema.

    Persistência da visão, persistência retiniana ou retenção retiniana designa o fenómeno ou a ilusão provocada quando um objecto visto pelo olho humano persiste na retina por uma fracção de segundo após a sua percepção. Assim, imagens projectadas a um ritmo superior a 16 por segundo, associam-se na retina sem interrupção.
    Segundo essa teoria, ao captar uma imagem, o olho humano levaria uma fracção de tempo para "esquecê-la". Assim, quando os fotogramas de um filme de cinema são projectados na tela, o olho misturaria os fotogramas anteriores com os seguintes, provocando a ilusão de movimento: um objecto colocado à esquerda num fotograma, aparecendo à direita no fotograma seguinte, cria a ilusão de que o objecto se desloca da esquerda para a direita.
    Estudos mais recentes comprovam que a visão é mais complexa e que essa explicação não é inteiramente correcta. Sabe-se hoje que a ilusão de óptica provocada pela exibição de imagens em seqüência se divide entre o movimento beta e o movimento phi. Avanços nas áreas da fisiologia e neurologia procuraram demonstrar já nos anos 70 que a persistência da visão seria um mito. Hoje ainda o conceito é usado, especialmente por teóricos do cinema.
    Pode defender-se que de facto o fenómeno existe, visto que a percepção é todo um processo que envolve não só o órgão perceptor como também o cérebro, que interpreta essa percepção e subjectivamente a retém: a retina é um elemento indissociável do cérebro.
    Os filmes ou sequências de imagens em vídeo mostram o movimento mais suave e menos saltitante. Um filme de celulóide é impressinado a 24 fotogramas por segundo. Hoje o Vídeo digital (ou DV) é gravado a 25 (Europa) ou 29.97 q/s (cerca de 30 frames por segundo - EUA).

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  2. O fenómeno da persistência retiniana foi pela primeira vez contariado pela teoria da Gestalt, que o interpreta como um trabalho do cérebro, que associa imagens distintas, podendo criar assim a ilusão do movimento (Ver Movimento beta).
    O movimento Phi ou fenómeno Phi é uma ilusão de óptica, descrita por Max Wertheimer num trabalho seu de 1912 : Experimental Studies on the Seeing of Motion, trabalho em que nega que a sensação de movimento seja causada por uma sucessão de imagens paradas (Ver: Persistência da Visão).
    Em debates sobre a percepção, em filmes e vídeo, o movimento phi é largamente confundido com o movimento beta. O movimento phi é diferente por não estar directamente ligado à percepção do movimento linear de figuras, vistas como um única figura que se move no espaço, conhecida ilusão de óptica.
    Na experiência do movimento phi está envolvido um observador (ou uma plateia) olhando uma tela onde são projectadas duas imagens sucessivas. A primeira é uma linha (ou círculo, rectângulo, etc.) no lado esquerdo da tela. A segunda é uma linha no lado direito da tela. As imagens devem ser mostradas rapidamente e de forma sucessiva. Cada fotograma ou frame deve durar poucos segundos a ser visto. Pergunta-se ao observador (ou plateia) o que viram (sensação óptica).
    Com as consequentes combinações de espaço (entre as duas linhas na tela) e de tempo (o atraso na projecção de uma das duas imagens em sucessão, cada uma com o seu tempo de permanência), o observador dirá que houve um movimento entre as duas linhas (no espaço entre ambas) e nos extremos da tela (na posição da primeira linha e depois da segunda). O observador constata uma sensação de movimento no espaço e em redor das linhas: um movimento entre duas linhas, sucessivas e distintas, e NÃO um movimento contínuo do objecto como é referido no movimento beta. O movimento phi assemelha-se mais a uma região de movimento, envolvendo imagens sucessivas.
    A descoberta do movimento phi foi fundamental para a construção da psicologia e da teoria da Gestalt

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  3. A persistência retiniana é a propriedade do nervo ótico humano de reter, durante alguns segundos, as imagens dos objetos, o que permitiria uma ilusão da continuidade das imagens(na verdade descontínuas e imóveis), quando projetadas. Impulsos elétricos são enviados ao cérebro e este interpreta como imagem. Segundo o cineasta Filipe Salles, após o cérebro receber os impulsos, a retina continua mandando informações por aproximadamente 1/10 de segundo após o último estímulo luminoso. Por este motivo, se uma imagem for trocada numa velocidade maior do que esta, elas tendem a fundir-se no cérebro, provocando a sensação de movimento contínuo.
    Entretanto para Jacques Aumont a percepção do filme, na verdade, é possível devido ao efeito-phi e ao mascaramento visual que nos libera da persistência retiniana. Se não houvesse esse fenômeno, para Aumont, a persistência produziria uma confusão de imagens remanescentes. O efeito-phi é um intervalo negro entre a projeção de um fotograma e outro que permite atenuar a imagem persistente que fica retida pelos olhos. Vernon descreve o fenômeno de ordem psíquica phi da seguinte maneira, se dois estímulos são expostos aos olhos em diferentes posições, um após o outro e com pequenos intervalos de tempo,os observadores percebem um único estímulo que se move da posição primeira à segunda.
    O que podemos entender é que o efeito phi complementa a teoria da persistência retiniana, explicando assim a ilusão de movimento.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Persist%C3%AAncia_da_vis%C3%A3o

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Persist%C3%AAncia_da_vis%C3%A3o

    http://vejaessesom.blogspot.com/2009/09/persistencia-retiniana-e-efeito-phi_03.html

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  4. http://www.indiana.edu/~audioweb/T284/beta-phi.swf

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